De acordo com a prof. Leda Costa, especialista em Estratégia Industrial e Gestão de Negócios, o jovem profissional é ágil, investe também em si e acompanha as tendências para melhoria constante dos serviços.
Nos últimos anos, diversas mudanças ocorreram, tanto na sociedade quanto no modo como as pessoas trabalham, principalmente com a influência da tecnologia e da internet. Com isso, o perfil profissional de 10 anos atrás já não é o mesmo que procura um espaço no mercado de trabalho hoje.
Há pouco tempo, eram analisadas competências técnicas, boa comunicação e bom relacionamento para liderar equipes. Hoje, o profissional procurado é aquele que apresente competências comportamentais e que somem ao grupo, otimizando e tornando eficaz o trabalho em conjunto, obtendo assim um comprometimento com os resultados organizacionais.
A especialização profissional, portanto, é uma necessidade. Ao acrescentar cursos de aperfeiçoamento e formações em nível superior, o currículo se torna mais atrativo e o profissional mais instruído, o que contribui para construir um perfil atual para o mercado. Atualmente, os profissionais são avaliados por competências, conceituadas assim: conhecimento (o saber), habilidades (saber fazer) e atitudes (saber ser). “Conhecimentos e habilidades todos podem desenvolver da mesma maneira, entretanto, atitude é inerente a cada pessoa. Atitude é o fator que traz o grande diferencial competitivo que as empresas estão necessitando, principalmente para o desenvolvimento do trabalho em equipe”, destaca a mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial, professora Leda Maria da Silva Senra Costa.
Ela, que integra o corpo docente dos cursos de Administração e Gestão em Recursos Humanos do UBM – Centro Universitário de Barra Mansa –, orienta os novos e futuros profissionais para que tenham consciência que a carreira é de responsabilidade deles próprios. “Dentro de sua área de atuação, é interessante ficar atento para onde o mercado aponta, em termos de inovação e adaptabilidade. A tendência é buscar o conhecimento para atuar na indústria 4.0, já que as empresas precisam se atualizar tecnologicamente e, para isso, precisam de pessoas qualificadas pra lidar com as máquinas”, considera.
A tendência do mercado de trabalho e o que se espera de seus novos integrantes é, portanto, o compartilhamento do capital intelectual, ou seja, o conjunto de conhecimentos e informações que cada profissional possui (inteligência, habilidade e conhecimentos humanos).