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ORIENTAÇÕES DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE PARA PROFESSORES NO ENSINO REMOTO UBM
#PraTodosVerem
Nas imagens acima, há miniaturas das páginas da cartilha, produzida pelo Núcleo de Acessibilidade, para orientar os professores em relação a suas aulas remotas para os acadêmicos com deficiência, no contexto da pandemia da covid-19.
Para deficientes auditivos
- São disponibilizados intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), nos processos seletivos e aulas;
- Os intérpretes de Libras atuam em sala de aula, junto ao acadêmico surdo, acompanhando-o durante as aulas e em outras atividades, quando necessário, dentro do Campus como palestras, eventos e na sua formatura. Acompanha-o também em setores de acordo com a sua necessidade como: Central de atividades, Secretaria, Biblioteca, Coordenação de Cursos e outros.
Para deficientes visuais
Cegos
- Utilização do computador com Dosvox e NVDA(leitor de tela), da sala de AEE para fazer pesquisas na internet e, em sala de aula, pode optar entre registrar o conteúdo em Braille ou utilizar o seu computador com leitor de tela para acompanhar as aulas dos professores, pois são digitalizados os conteúdos que os professores irão utilizar, em formato acessível.
- Confecção de materiais em relevo de acordo com a necessidade do acadêmico;
- Oferta de orientação e mobilidade para o acadêmico, dentro da Instituição, para que seja independente em relação à sua locomoção.
Baixa visão
- Ampliação dos conteúdos para o acadêmico, de acordo com a necessidade;
- Utilização do computador da sala de AEE para pesquisas na internet, assim como as lupas eletrônica e manuais para fazer a leitura de conteúdos variados;
- Utilização do plano inclinado para a leitura.
Para acadêmicos deficientes físicos:
- Adequação de materiais didático-pedagógicos às necessidades do acadêmico;
- Adequação de recursos de informática: teclado, mouse e acionador;
- Utilização do plano inclinado para a leitura.
Para acadêmicos deficientes intelectuais:
- Oferta de um profissional de apoio durante as aulas e na sala de AEE;
- Adequação de materiais didático-pedagógicos, respeitando às necessidades do acadêmico.
Para acadêmicos com Transtornos Funcionais Específicos:
Dislexia
- Propomos atividades de aprendizado complementar, além de leitura, indicação de filmes, documentários e recursos digitais, para desenvolver habilidades com o objetivo de minimizar a sua deficiência;
- Leitura do conteúdo com o acadêmico;
- Elaboramos, junto ao acadêmico, um plano de estudo para que possa seguir uma rotina.
Discalculia
- Orientamos o uso do papel quadriculado para os acadêmicos que tem dificuldade em organizar as ideias no papel, permitindo que cada número esteja em um quadrado diferente;
- Leitura do conteúdo com o acadêmico;
- Incentivamos o acadêmico a ler os problemas matemáticos em voz alta, mesmo que não sejam problemas verbais;
- Incentivamos o acadêmico a desenhar figuras que representem os problemas que ele esteja resolvendo;
- Introduzimos novas habilidades a partir de exemplos concretos para que possa avançar para aplicações abstratas;
- Oferecemos um ambiente para estudar com poucas distrações, tendo somente o necessário em mãos.
Dislalia
- Solicitamos uma avaliação fonoaudiológica, além de exames auditivos e oftalmológicos periodicamente (anual);
- Promovemos a estimulação da percepção auditiva para que o acadêmico possa identificar e corrigir sua emissão de fonemas, sílabas, palavras e frases (aqui entra o gravador – sugestão acrescida).
TDAH
- Elaboramos, junto ao acadêmico, um plano de estudo para que possa seguir uma rotina;
- Incentivamos o uso de computadores, gravadores, vídeos, assim como outras tecnologias que possam ajudar no aprendizado, no foco e motivação;
- Oferecemos um ambiente tranquilo e com poucas distrações para estudar, para não prejudicar a concentração do acadêmico.